Chegando em Macambira, o transporte foi mototaxi. Fiquei no meio do caminho, pois a bendita moto não estava com a calibragem dos pneus adequadas a suportar o peso e a estrada de chão, fiquei no meio do caminho aguardando um outro motoboy. Uma frente fria se aproximava do continente, e ali, paradinho escorado em uma porteira, degustei os primeiros pingos de chuva e ventos fortes.
Enfim chegamos ao destino, mas antes disso, subi uma ladeira pequena a pé porque a moto não teve força no motor 😆😆😆😆. O lugar é lindo, e como não conhecia, tratei de explorar guiado por um amigo. Diz o ditado que "pra baixo todo santo ajuda", pra cima então acho que só eles tiveram pena. Desci para o fosso da cachoeira me escorando e sofrendo para me acocorar entre as pedras, e me senti um guerreiro quando consegui chegar. Essa sensação de guerreiro acabou quando vi minha foto entre as águas, eu parecia mais um grande sapo. Ali ficamos um tempo, tomei tres cervejas (quentes, pois estávamos sem gelo), e decidimos subir. Foi aí que o bicho pegou, maltratei os joelhos para alavancar o peso acima, consegui chegar com o dia ido, já escuro.
A noite ascendemos uma fogueira, tomei mais duas cervejas quentes, comi 3 panquecas, e pouco depois já estava sonolento. Ainda deu tempo de jogar um pouco com o celular e logo peguei no sono.
No dia seguinte meu sobrenome era dor, 😜😄😄😄, tomei banho num local onde nem as crianças se motivavam a ir, e passei o resto dia sentadinho, bebericando umas cervejitas até a hora de voltar pra casa.
A verdade é que gostei muito do local e pretendo voltar, mas só quando melhorar minha disponibilidade física e aeróbica. Não quero passar pelo constrangimento de ver o colega berrar que tá com fome, incomodado de estar me esperando longos minutos eu subir por onde ele subiu em segundos. Por isso, foco no objetivo e vergonha na cara, e muita oração à Nossa Senhora da Cintura Perdida. Farei promessa e levarei oferenda no retorno à cachoeira, Nossa Senhora da Cintura Perdida de certo ficará grata... 😍😂😂😂😂😂😂😂😂😁😁😁😁😁
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